Investimentos no Paraná, entenda quais são os fatores.
Não é a toa que, só em 2021, o Paraná está recebendo mais de R$ 10 bilhões de investimentos de empresas privadas. Entenda o que atrai estas empresas para a terra dos pinheirais.
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O que torna um lugar atrativo para investimentos? No caso do Paraná, uma combinação de fatores: do solo fértil à posição geográfica; da infraestrutura, aos incentivos fiscais. Tanto que nem a pandemia conseguiu frear a industrialização do estado. Este é o tema da segunda reportagem da série: De Volta ao Jogo, da RIC Record TV.
16 de junho de 2021 – 19:35 – Atualizado em 16 de junho de 2021 – 22:54
O Brasil pode até ainda ser visto com desconfiança, mas o Paraná não. Por aqui os empresário estão investindo pesado. Os anúncios de investimentos se multiplicam por todo o Estado. Nos Campos Gerais, serão R$ 2,6 bilhões da Klabin, em Ortigueira; 370 milhões da Ambev e outros 3 bilhões de um grupo de cooperativas, para uma maltaria, ambas em Ponta Grossa.
No norte central, a JBS vai investir R$ 1,8 bilhão em Rolândia; no sudoeste, a BRF promete R$ 292 milhões de investimentos, em Francisco Beltrão. No leste, na Região Metropolitana de Curitiba, a Gerdau começou a investir R$ 55 milhões, em Araucária; e a Renault deve investir R$ 1,1 bilhão, em São José dos Pinhais. Já na região oeste, serão R$ 2,4 bilhões da Cooperativa Lar, em Medianeira.
Mas afinal, o que torna o Paraná tão atrativo? A resposta é: infraestutura logística. Darlan Carvalho é diretor denegócios da JBS no Paraná. Ele mostra que a ferrovia passa ao lado da fábrica, o que facilita muito a logística de transporte dos produtos.
Já para Maurício Metz, diretor ndustrial da Gerdau, a resposta é a posição geográfica privilegiada do Paraná, que facilita a exportação. Mas não é só isso. O Estado também se destaca pelas contrapartidas que dá aos empresários, como incentivos ficais. E ainda tem o povo paanaense, trabalhador, batalhador, como descreve João Carlos Ortega, Secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Paraná.
Aqui, economia e diversificação caminham juntas. O Paraná é o maior produtor nacional de grãos. Por outro lado, se consolida como o 4.º estado mais industrializado do País.
O comércio cresce mesmo em meio à pandemia e deve fechar o ano com alta de 4%. Sem contar que a terra dos pinheirais também abrigam o segundo destino turístico mais procurado do País: as Cataratas do Iguaçu.
E essa não é a única beleza paranaense. Os Campos Gerais estão repletos dela. Tanto que indústria e turismo se cruzam na região. A rota da cerveja inclui oito cervejarias artesanais, que os visitantes podem conhecer de perto. A ideia da prefeitura de Ponta Grossa é inlcuir a maltaria nesse roteiro. E num futuro próximo tornar Ponta Grossa a capital mundial da cerveja.
“É uma cadeia que beneficia os produtores com maior plantio do malte, a população com emprego, a qualificação com universidades, uma cadeia completa”, disse Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa.
E quanto essa cadeia funciona, como aqui, todo mundo cresce junto e o futuro se enche de esperança. José Carlos Loureiro Neto, secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, diz que nos próximos anos Ponta Grossa deve ganhar 10 mil habitantes e crescer. Já o sercretário de Justiça Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost, abriu suspense, dizendo que logo terão novidades sobre o turismo no Paraná.
Veja amanhã mais uma reportagem especial da série: De Volta ao Jogo, que tem produção de Silvana Ukachenski, reportagem de Camila Andrade e imagens de Robson Silva e Paulo Evaristo. A série vai ao ar no RIC Notícias, das 19h20 às 19h50, na RIC Record TV.
Fonte: RIC Mais | De Volta ao Jogo